Já que falamos em festas não podíamos esquecer a Páscoa, que como todas as outras também tem um género de mascote: O 'Coelhinho da Páscoa'. Não bastava o nome foleiro, que parece ter sido inventado por adultos com um grau de deficiência mental elevada, também a sua história é confusa. Até porque não tem história. O coelho chega ali, deixa os ovos, saltita e acabou-se. Qualquer (qualquer, mesmo!) história é mais plausível do que isto.
Eu nunca vi coelhos que distribuíssem ovos, mas também nunca vi coelhos embrulhados em papel de prata, no entanto a moda pegou. Vamos pensar: Ainda há uns velhinhos (provavelmente mendigos), com uma barba branca que chega ao céu, e vá lá, eles até ficam 'mais ou menos' de Pai Natal. Mas quem é que, no seu perfeito juízo, se veste de Coelhinho da Páscoa e anda por aí a saltitar pelas ervinhas? Ervinhas. Agora tocámos no ponto sensível. Por acaso, o Coelhinho da Páscoa trabalha? O que é que ele faz para se sustentar? Distribuí ovos pelas criancinhas? Não me parece. Lembram-se das tão famosas dores de barriga, excitação, gritinhos histéricos depois de comer os ovos? Está tudo relacionado.
O que eu estou a tentar explicar é que, meus amigos, não se enganem. O Coelhinho da Páscoa é traficante, e toda a gente sabe disso. Andam a atirar areia para os olhos das nossas crianças, e é por isso que quero acabar com isto já. Não comprem ovos da Páscoa. Vamos levar o Coelhinho da Páscoa à falência!
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